Hoje aniversaria teu óbito
- espontâneo, incógnito -
que me vara o peito em silêncio e luto
sem fazer sentido.
Tens cheiro de flores frias
Incolores, vazias.
Tens tão inerte expressão
Que assim cristalizada
Não há coração que esqueça.
Cristalizado tu
aqui estais em minha cabeça.
Eu fugi, e de novo o faria
do teu retrato meramente cadavérico.
apertei os olhos e não dei aqueles passos
- não era você ali, e não é.
Mas que absurdo é a morte! Deslavada paródia!
Confere a ti onipresença,
Estereliza dos progenitores teus o sorriso,
Me assalta a crença!
Mas vai. Vá e adormeça.
Quiçá um dia eu te encontre
nos braços da paz.
Vá e adormeça!
Ainda que a sanidade feneça
e as traças roam minhas memórias
Tua imagem é o oratório
onde parte de mim jaz.
Para meu amado Marcelo, cuja ausência ainda dói em mim.
*Subitamente, o blog foi atacado. E por um anônimo. Recado pra você: esse tipo de juízo não me interessa.
4 comentários:
fraquíssimo
acho muito menininha!
"Essas bolinhas são um deliberado plágio da sessão da "Época sustentável"..."
Tomou um ácido, querida?
se toca!
Querido, se você não tem talento, eu NADA posso fazer.
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