A briga
A palavra
é minha amiga. Sempre foi.
Já Saussure
é seu psicólogo:
ele a retorce, a parte, a mentaliza;
Chama-lhe significado,
Mas não a toca, nem a cheira;
Chama-lhe imagem acústica
Num patamar mais difícil de compreensão
Saussure conversa com a palavra, e lhe diz o que fazer, como ser
Mas não a abraça
Como fazemos eu, você e as crianças.
Eu apenas a pronuncio,
A canto,
A elogio.
A palavra certa
Pode esconder, pode fazer chorar
Pode prender e encantar.
Hjelmslev, outro camarada
é ainda mais sucinto que Saussure
Ele disse pra gente que a palavra está no Plano do Conteúdo
Como se o Plano do Conteúdo fosse um ventre
sendo a palavra, o feto.
Mas as palavras são como o capim-limão:
elas nascem sem ninguém mandar, sem ninguém fazer
Isso também tem nome, dizem que é semiologia.
Já leiga no assunto,
Eu sigo dizendo
que a palavra é a mais pura poesia!
FEITO AGORA - 11 de abril de 2008
APÓS MUITAS REFLEXÕES SOBRE MINHAS AULAS DE LINGUÍSTICA DA TIA LÚCIA, NA UFF
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Atualizando o blog... rs
é galera invisível que visita meu blog, sei que tenho andado ausente, mas vou postar alguma coisa, só pra lembrar que eu tenho blog. Rs. Vai ai uma poesia que fiz há um tempo, mas que gosto muito. Bom, lá vai ela!
ETERNO HORIZONTE
Que é a espécie
Diante da incógnita perene
Trancada nos Tártaros na noite sem fim
E da imensidão negra dos abismos de lá?
Que é a espécie
Se relacionada às incríveis explosões
Sem dor, inaudíveis
Ao sortilégio de revoluções estelares
Na mais perfeita matemática
mágica do cosmo?
Que é a espécie
E suas maiores conquistas
Quando pueril o olhar
Se volta para o firmamento
Procurando respostas para o que não tem explicação?
Que é a espécie
À frente do mais intricado segredo
Onde moram a curiosidade, o medo
E a beleza que pode cegar?
A espécie
É reles, é efêmera, e se apequena
Curva a testa, serena
Em torno da magnitude sidérea
E exatamente como as civilizações perdidas
Sauda o enigma inexorável
Em palavras nunca ditas.
ESSA É PARA O NOSSO GRANDIOSO ESPAÇO SIDERAL.
VIAGEM TOTAL NÉ?
ETERNO HORIZONTE
Que é a espécie
Diante da incógnita perene
Trancada nos Tártaros na noite sem fim
E da imensidão negra dos abismos de lá?
Que é a espécie
Se relacionada às incríveis explosões
Sem dor, inaudíveis
Ao sortilégio de revoluções estelares
Na mais perfeita matemática
mágica do cosmo?
Que é a espécie
E suas maiores conquistas
Quando pueril o olhar
Se volta para o firmamento
Procurando respostas para o que não tem explicação?
Que é a espécie
À frente do mais intricado segredo
Onde moram a curiosidade, o medo
E a beleza que pode cegar?
A espécie
É reles, é efêmera, e se apequena
Curva a testa, serena
Em torno da magnitude sidérea
E exatamente como as civilizações perdidas
Sauda o enigma inexorável
Em palavras nunca ditas.
ESSA É PARA O NOSSO GRANDIOSO ESPAÇO SIDERAL.
VIAGEM TOTAL NÉ?
Assinar:
Postagens (Atom)