Primeiro era uma entidade indiana de muitos braços, com cabeça de elefante, que bailava sobre uma perna longilínea enquanto a outra estava suspensa pelo equilíbrio teso de quem passou muitos anos fazendo pliés perfeitos.
Depois era um imperioso espírito da floresta, com um rosto austero, encarando uma intruso que pretendia exterminá-lo. Tinha cabelos revoltos, para intencionalmente assustar seus agressores, mas seu interior abrigaria passarinhos.
Finalmente, era uma árvore qualquer, que havia nascido por acaso, a fazer sombra nos dias quentes para que sob sua copa se sentassem pessoas para uma leitura qualquer, num canto qualquer da universidade.
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