Não vejo graça
nas árvores domesticadas
humanas e bem podadas
ornamentando praças
shoppings
hospitais.
Deprimidos vegetais
suas folhas disciplinadas
Importadas
desvinculadas da terra que
as pariu
Artificiais.
Belas e bem-aventuras
as árvores selvagens
antigas, maduras
férteis feito corpo de mulher
entre cujas folhas
sussurram ventos sexuais
irrompendo das calçadas
reclamando seu lugar
no seio do concreto fundo
crescendo rebeldes
no perímetro que desejam:
por elas respira o mundo.
Um comentário:
Ual menina...Walmir Neto me indicou seu blog, e que delícia de blog. Leve, bonito, e com um q único de erotismo, sem ser artificial. As coisas mais belas são as mais simples! :D
Following! ;)
Um abraço... até o próximo!
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