No vai-e-vem
da Ponte Rio-Niterói
É sempre Natal.
No vem-e-vai
na Ponte Rio-Niterói
Há sempre Natal.
Lá, lá longe
Ela parece uma imensa,
tombada,
árvore na horizontal.
Pra quem vê
Do Caminho Niemeyer,
Dos olhos férteis,
Da janela da casa da Ana.
Cá, cá de perto
ela é só mais um monte de cimento e vigas
Que devolve às suas casas
cariocas cansados
em mais um dia suado
de suas vidas.
2 comentários:
É impressão minha ou o nome do blog não era este?
Ponto, vírgula e bobagem, certo?
Belo poema, beijos
Sim, o nome mudou.
Novos ventos.
;)
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