quinta-feira, 19 de julho de 2007

A pirataria e sua dicotomia conjuntural

>>> A questão da pirataria tem nos tempos atuais tem um lado controverso. Quais as possíveis iniciativas para neutralizar os danos causados?

A pirataria é, hoje, um assunto em voga em termos de comunicação. Os grande núcleos empresariais e distribuidoras cinematográficas vêem nela uma concorrente em potencial, disputando o mercado devido à facilidade na adesão de tais produtos. Em contrapartida, a pirataria gera milhares de empregos no setor informal, sendo estes, a renda de incontáveis famílias que lutam silenciosamente por uma mínima ascenção, ou mesmo posicionamento social.
Várias alianças e conjurações das grandes corporações de mídia abrangentes no país são efetuadas, a fim de retaliar ou represar as atividades de pirataria, bombardeando-nos com numerosas campanhas publicitárias em defesa de seu propósito. Tais campanhas ganham ainda mais força com o apoio indireto do conhecido grupo de fiscalização "o rapa", que, em sua operação, confisca os produtos falsificados com destino ao consumo público.
Entretanto, a apreensão dessas mercadorias acarreta no embargo laboral destes comerciantes; que extraem desta prática, o seu sustento e o de suas famílias. Certos artistas também defendem a pirataria, alegando que ela possa ser uma via mais acessível na difusão de informações de importância considerável, fora de entretenimento então disponíveis restritamente às classes de maior poder aquisitivo.
Uma solução para a contensão da pirataria ainda é uma questão a ser exaustivamente estudada, vista a facilidade da profliferação dos materiais falsificados e os mecanismos para burlar as alfândegas, utilizados por aqueles que fazem desta, um meio de subsistência. Novamente, por mais bem elaborada que seja a medida adotada pelas autoridades a fim de combatê-la, a circulação ilegal de determinados produtos é crônica e, dicotômica que é a situação, é impossível haver consenso entre ambos os lados.

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