... vai dizer que o ano inteiro não passa, como num filme, pela sua cabeça, quando você ouve esse alegre jingle que já habita o subconsciente coletivo durante todo o mês de dezembro? É a hora em que este fenômeno propagandístico da Leader joga na nossa cara que -wow!- já é o último mês do ano... e o que fizemos dele? [...]
Meio piegas escrever sobre um possível balanço de 2008 aqui. Acho que nos outros 70959345930493957348 blogs existes, todo mundo já deve estar tratando do tema com a peculiaridade sensitiva que lhes é característica. Mas e eu? O que eu falarei aqui a respeito? Do meu medo do futuro, das minhas espectativas? Das coisas muito boas que me aconteceram no decorrer desse ano, das péssimas? A criatividade me deixou às escuras agora, e odeio quando ela faz isso. Pois bem. Vamos tateando e ver no que dá.
Sempre que um ano se encerra, faço promessas que não vou cumprir para o próximo. O pior é que já sei que não vou cumprir, mas ainda assim, olho praquelas estrelas convidativas e lanço minhas promessas aos céus. Não sei. Acho que é a força da revolução solar, ou alguma influência planetária, que enche as pessoas de vontade de mudar, ainda que essa vontade se restrinja só mesmo à hora de abrir o champanhe e confraternizar aquela alegria meio que obrigatória e cronometrada. Nada contra essa efusão; mas gostaria que ela se estendesse para os meses seguintes, pelo menos um pouquinho [...]. Me dou conta de que é impossível. Apesar de surtirem efeito limitado, festas de fim de ano têm essa função de injetar felicidade nas pessoas, por pior que elas se sintam, generalizadamente falando né, porque convenhamos: o fim de ano de certos catarinenses não será dos melhores.
Mas não custa a gente mentalizar coisas boas para o ano que vai nascer. A positividade rege a espécie humana, a capacidade de superação das coisas ruins sempre se sobrepõe às adversidades. É humano isso, de achar que vai mudar pra melhor, de se ancorar na esperança. Detesto quando meus posts ficam com cara de auto-ajuda, mas em certas circunstâncias é muito difícil fugir disso. Como agora. Momentos auto-ajuda me emparedam aqui, mas são eles que nos devolvem a crença em dias melhores. Não é um defeito ser positivista!
Enfim, acho que 2009 será melhor que 2008. Como achei que 2008 fosse ser melhor que 2007, e segue-se a corrente. Afinal, todo mundo tem fome de boas mudanças, e isso é um defeito inerentemente humano que dá continuidade a esse equilíbrio delicado que chamamos de vida.
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