O sol já está se pondo... de novo? Eu nem vi o dia. O relógio marcará 8 horas daqui a duas, e o que fiz, senão escovar os dentes e jogar uma água na cara - para amenizar o efeito-panda do rímel dormido? Não que eu me orgulhe; não que eu me envergonhe. Mas faço parte duma tribo cuja vida ganha brilho sob a influência lunar.
E eu quero é festa. Quero dançar louca e ininterruptamente às batidas do samba, do funk, do trance, ou qualquer coisa que valha. Não tem jeito, essa força me domina e algo me diz que eu já nasci com ela. Acho a vida noturna bem mais interessante. Essa coisa toda, esse jogo de luzes belas, estratégicas, magnéticas.
Brado o lema "só vim pra dançar". Primeiramente porque namoro, e depois porque eu realmente acredito que a música é o verdadeiro epicentro, motor da noite. A música, combinada à dança (e outros elementos devidamente etílicos, why not?), embelezam de maneira tamanha que aqueles que se entregam às mesmas adquirem outra expressão, e são facilmente bombardeados por olhares cobiçosos em todas as direções. A dança é a impressão máxima do charme, esse aspecto bem físico e corporal com certa aura de misticidade.
Minha tribo usa óculos escuros na noite, para esconder a dilatação das suas pupilas. Maquiagens. Delírios por sobre a pele. Mas, se há algo que os party people fazem questão de exibir é o maroto sorriso, levemente embriagado, de quem desconhece o próprio fuso-horário.
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