sábado, 28 de março de 2020

Paradise Lost

de dois em dois dias
toca o céu da boca o flúor
na cabeça um ninho elegante
de aves não catalogadas
crescem flores e outras florestas
pelos países esquecidos de outrora
aos poucos volta inteiro como um dia fora
antes dos homens chegarem
bordas de pele maciça contornam
o tecido das unhas
-- que não arranham:
devorou-lhe
a pressão que a mente espezinha --

sumários sudários gordurosos
previnem da curiosidade vizinha

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